"Estive pensando essa semana, sobre uma coisa que a gente ouve desde sempre...Nada é para sempre!
Tudo estraga, apodrece, acaba, termina, morre. Mas isso tudo sempre foi veredito de coisas contáveis, pesáveis, físicas. Pessoas morrem, coisas estragam, o que é vivo apodrece, o que tem em quantidade uma hora termina, mas tem coisas que acho que não acabam somente por existir, acabam porque deixamos acabar.
Esperança não é a ultima que morre, ela só desaparece porque não damos mais combustível para ela se manter firme, então ela morre. Não era o destino dela acabar, foi nossa culpa deixá-la morrer.
Amor não é uma coisa contável, amor não tem prazo de validade, é o mesmo caso da esperança, não tem uma quantidade que depois acaba, não tem uma data que a partir dali ele apodrece ou estraga. A culpa é nossa dessas coisas acabarem. Não culpem o amor por separar um casal, culpem o casal por não cultivarem o amor o suficiente para ele durar para sempre.
O amor é eterno, até hoje eu ainda vejo casais casados a 30, 40, 50 anos e felizes. Somos nós que desaprendemos a lidar com esse sentimento. Nós o deixamos morrer todos os dias.
O amor não acaba, nós que acabamos com ele. Nos dias de hoje, com crianças namorando, com meninas de 14 anos grávidas, é dificil decifrar o que realmente é amor, o que é influência de maus exemplos, o que é modismo, o que é despreparo e o que simplesmente não tem explicação.
Mantendo o foco nessas situações sem explicação, é o que eu queria dizer. Acho inacreditável a capacidade atual das pessoas de apenas "imitar" amor. Acho incrível como as pessoas trocam de amores, como substituem pessoas em suas vidas. As pessoas se beijam e se abraçam, demonstram amor e carinho em suas palavras, e depois simplesmente mudam de ideia, o amor era de verdade? O carinho foi feito com o coração? As pessoas trocam de amor, ou o amor que troca de pessoas?
Teria uma pessoa vários amores dentro dela, ou ela tem um amor só pra várias pessoas?
São questões sem respostas, sem definições claras e universais para todo mundo. Sei que o amor é dito no singular, não existe vários amores como sentimento. Amor não se recicla, não é descartável. Não existe entre as coloridas latas de lixo reciclável uma cor-de-rosa que possamos jogar corações para fazerem um amor novo."
Poxa...assunto delicado pr'eu comentar. Mas tá aí meu comentário, apesar de eu não ter comentado nada mesmo comentando. Ah, você entendeu rsrsrsrs. Beijo, Ju!
ResponderExcluirO amor não acaba, ele se modifica.
ResponderExcluirSe nós os regamos ele sempre há de crescer.
Se lembramos dele às vezes, ele vai estar ali.
Mas se o esquecemos, se o tratamos com descaso, ele pode se transformar em ódio, o que nada mais é do que o amor ferido.
Pensamento interessante. :)
ExcluirRealmente o amor tem várias formas de se manifestar.
Eu creio que o Amor como sentimento é imune a qualquer problema, parece um ideal romântico demais e até um pouco utópico. Mas o Ódio que é um sentimento muito útil também dependendo da finalidade, vejo como o antônimo de Amor, não como uma mutação.
Mas muito obrigado por comentar.